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Cirurgia

A clínica possui uma sala cirúrgica equipada de maneira a garantir a segurança namonitorização do seu animal durante a cirurgia.Para isso contamos com: aparelho de anestesia inalatória, monitor cardíaco, controle detemperatura corporal, bisturi eléctrico, aspirador cirúrgico, e também com o cumprimento dasnormas rígidas de esterilização e assepsia.

CIRURGIA DO SISTEMA REPRODUTOR

  • Ovariosterectomia (piometra, prolapso/hiperplasia vaginal, neoplasia)

  • Orquiectomia (tumores testiculares e escrotais)

  • Mastectomia

  • Fimose/ Parafimose

  • Tumores prepuciais e penianos

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CIRURGIA TORÁCICA

  • Fractura de costelas

  • Hérnia diafragmática traumática

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CIRURGIA DA CAVIDADE ABDOMINAL, PÉLVICA E OUTROS

  • Herniorrafias da parede abdominal (hérnias abdominais, hérnias inguinais, hérnias escrotais, ...)

  • Hérnia perineal

  • Cirurgia do estômago: Corpos estranhos gástricos, sindrome dilatação/torção gástrica, gastropexia curativa e preventiva,   neoplasia gástrica

  • Cirurgia Intestinal: Corpos estranhos intestinais, neoplasia intestinal, intussuscepção, volvo/torção intestinal

  • Cirurgia do períneo, recto e ânus: Saculectomia anal, prolapso rectal, neoplasia rectal e perianal

  • Cirúrgia do Baço: torção do baço, neoplasia

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CIRURGIA PLÁSTICA E RECONSTRUTIVA

  • Correcção de defeitos de pele

  • Enxertos de pele

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CIRURGIA AURICULAR

  •  Recessão do canal auricular lateral

  • Ablação do canal auricular vertical

  • Ablação total do canal auricular

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CIRURGIA DA CAVIDADE ORAL E OROFARINGE

  • Maxilectomia parcial

  • Mandibulectomia parcial e total

  • Tonsilectomia

  • Excisão de glândulas salivares

  • Cirurgia de palato mole

  • Fenda palatina congénita e adquirida

  • Tumores Orais

  • Mucocélios salivares

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CIRURGIA DO SISTEMA URINÁRIO

  • Uréter ectópico

  • Cálculos uretrais, renais ou vesicais

  • Uretrostomia

  • Nefrectomia

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CIRURGIA ORTOPÉDICA

  • Osteossíntes para reparação de ossos fracturados e luxações articulares

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PÓS-CIRÚRGICO:O QUE DEVE E NÃO DEVE FAZER

Alguns conselhos para donos que têm um animal operado a seu cargo.

O seu animal teve hoje alta após uma intervenção cirúrgica. Você escutou atentamente as instruções dadas pelo seu médico veterinário mas ainda assim tem dúvidas sobre o que deve ou não esperar desta situação. Tendo em mente que cada situação clínica é única e que não podemos generalizar recomendações para todas elas, alguns conselhos são úteis na grande maioria dos casos.

 

Repouso

Deixe-o descansar. Se tem outros animais em casa que possam perturbar o descanso do animal operado ou se as suas crianças insistem em brincar com ele , adie essas situações por algum tempo, mesmo que o animal demonstre sinais de se querer envolver nessas brincadeiras. Ajude-o e guie o seu animal a diminuir as actividades que envolvem gasto de energia. Muitas vezes temos que o convencer, ele insiste em dizer que não se lembra da operação.

 

Alimentação

A água fresca deve estar sempre à disposição uma vez que ele pode sentir uma maior necessidade da sua ingestão, mas tente evitar que beba uma elevada quantidade num curto espaço de tempo pois a distensão exagerada do estômago pode resultar em vómitos. Deve seguir as recomendações do seu veterinário em relação aos alimentos sólidos (especialmente nos casos de cirurgia gastrointestinal) mas regra geral devemos dar-lhe uma dieta de fácil digestão à qual esteja habituado e preferir sempre distribuir a quantidade diária em pequenas refeições ao longo do dia. Também é de evitar a ingestão de grandes quantidades num curto espaço de tempo.

 

Cuidados com pensos

Os pensos devem ser mantidos secos e limpos. Se o seu cão tem o penso num membro poderá ser uma boa ideia cobri-lo com película aderente ou outro tipo de plástico quando ele for à rua. Nunca se esqueça de remover estes “protectores” assim que chegue a casa pois eles impedem a respiração da pele. Um penso excessivamente húmido no exterior deve ser trocado assim que possível pois a humidade favorece o crescimento de microorganismos. Evite ao máximo a exposição solar prolongada ou a permanência em ambientes quentes dos animais com pensos. A pele debaixo do penso não tem a mesma capacidade de manutenção de temperatura e isto pode causar um grande desconforto e prejudicar a cicatrização dos tecidos, e na pior das hipóteses escaldões e infecções de pele. Alguns pensos deixam 2 ou mais dedos de fora para podermos avaliar caso ocorra algum problema vascular ou de pressão. Se os dedos que estão de fora do penso incharem significa que temos que trocar ou remover o penso. Sempre que tiver dúvidas em relação ao conforto do penso é preferível mudá-lo um pouco antes do que estava previsto.

 

Algumas das situações a seguir referidas são um pouco do senso comum, mas muito donos podem ter a noção de que existem grandes diferenças entre pessoas e animais no que respeita à doença e á recuperação pós-cirúrgica e por isso, mencionamos que, nas fases de recuperação após cirurgia, NÃO É CONSIDERADO NORMAL:

  • Vómitos repetidos

  • Sangramento contínuo na zona da sutura ainda que seja pouca quantidade de sangue

  • Ausência prolongada de apetite

  • Ausência prolongada de defecação ou micção

  • Incapacidade de manutenção da temperatura corporal

  • Apatia prolongada, principalmente se for progressiva e que não seja explicável pelos medicamentos que o seu animal está a tomar

  • Respiração acelerada e/ou ofegante prolongada associada a inquietação ou prostração

  • Comportamentos de agressividade ou outros que se desviam do normal para a personalidade do animal (no caso dos gatos a interpretação é mais difícil)

  • Nos felinos, a ausência de comportamentos de limpeza por muito tempo, excepto se os pensos ou outros materiais (ex. colar isabelino) os não possibilitarem exibir esse comportamento.

 

Eles precisam de nós nestes momentos como nós tanto precisamos deles noutros. A medicação pós-cirúrgica prescrita pelo médico-veterinário deverá ser administrada como solicitado e sem falhas.

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